quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CAFE - AGORA ELE FAZ BEM




Café - agora ele faz bem

Brasil investe em estudos para combater preconceitos e testar eficácia da bebida

Giovana Girardi

Daniel das Neves
Quem acompanha o noticiário de saúde já deve ter notado que frequentemente aparece uma matéria que aponta malefícios ou benefícios do café. De um mês para o outro, a bebida passa de causadora de uma doença para agente preventivo de outra. Mas em vez de auxiliar, essa enxurrada de informações só mantém a dúvida: afinal, café faz mal ou bem para a saúde?
Ao longo da História, a bebida chegou a ser vista quase como um elixir, capaz de resolver problemas que iam de impotência sexual a sarampo, mas com o tempo foi ganhando a má fama de ser viciante e de fazer mal à saúde, principalmente após a descoberta da cafeína, associada a úlceras e doenças cardíacas.
Estudos recentes, entretanto, têm minimizado o efeito nocivo da substância e destacado o lado 'mocinho' da bebida. As pesquisas sugerem que o café, consumido em doses moderadas, pode ser benéfico contra as mais variadas doenças, como mal de Parkinson, diabetes, derrame, pedra nos rins e até mesmo câncer ou Aids. Investigações mais avançadas relacionam o consumo de café a menores taxas de depressão, alcoolismo e suicídio. Os dados são tão promissores que no Brasil uma indústria farmacêutica já obteve a patente de um remédio fitoterápico à base de café para testar sua ação como antidepressivo. 


O Brasil, como maior produtor de café do mundo, está encabeçando várias pesquisas sobre os benefícios do consumo da bebida. No começo do ano a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) lançou o núcleo de estudo 'Café e Saúde' e no mês passado promoveu um simpósio internacional para debater as últimas descobertas, ao mesmo tempo que lançou a revista 'O Café e a Saúde Humana'.
Uma das principais metas é comprovar os dados sugeridos por estudos epidemiológicos de que o consumo regular de café, até no máximo meio litro por dia (ou 500 mg de cafeína), é benéfico para o humor e, por isso, pode prevenir depressão. Algumas pesquisas usadas como base são as feitas pelo norte-americano Arthur Klatsky, que constatou, em 1993 e 2001, menos casos de cirrose e suicídio entre consumidores regulares de café. Outro levantamento, feito em 1996 com 86 mil mulheres pela Universidade Harvard, nos EUA, apontou uma relação inversa entre consumo de café e risco de suicídio.
De acordo com Darcy Lima, professor de farmacologia na UFRJ e uma das maiores autoridades sobre café e saúde no Brasil, esses dados não são conclusivos, mas sugerem uma ação da bebida no sistema nervoso central, modulando o estado de humor da pessoa. Essa característica seria provocada por uma substância descoberta recentemente no café e que parece estar ligada aos maiores benefícios atribuídos à bebida: os ácidos clorogênicos.
Acredita-se que esse composto pode ajudar a prevenir a depressão, uma vez que ele tem ação direta sobre o sistema de gratificação (felicidade) do cérebro. Quando desregulado, esse sistema pode levar a depressão, alcoolismo e consumo de drogas. Quem está triste, por exemplo, tem menor produção de endorfina (substância como a morfina e que está ligada ao prazer). Na falta deste opióide, ficam sobrando no cérebro os seus receptores, que 'pedem' pela substância. Isso pode levar ao vício por drogas, que compensam o sistema.
Os ácidos clorogênicos bloqueiam a ação desses receptores em excesso, 'fechando' a vontade de se gratificar, explica Lima, que estuda a ação da substância no Instituto dos Estudos do Café na Universidade Vanderbilt, nos EUA. Segundo ele, remédios usados contra alcoolismo, como o naltrexona, atuam desse modo, o que leva a supor que o café pode funcionar preventivamente nesse sentido.
A perspectiva é tão boa que o laboratório brasileiro Biosintética está iniciando os estudos para a criação de um remédio fitoterápico à base da fruta. Os pesquisadores estão trabalhando com um extrato composto por 8% de cafeína e 32% de ácidos clorogênicos (o café, de um modo geral, tem a proporção de 1% para 4%, dependendo da torra) e estão em fase de teste com animais. 'Se for confirmada a ação no sistema de gratificação, o medicamento poderá agir não só como antidepressivo, mas também no tratamento da síndrome de abstinência', afirma o diretor médico-científico do laboratório, Marcio Falci.
A ação no cérebro
Daniel das Neves
  • O café possui compostos conhecidos como ácidos clorogênicos que agem como antagonistas opióides, ou seja, reduzem a necessidade exagerada de substâncias como endorfina (a nossa morfina natural). Eles bloqueiam a ação dos receptores do opióide e com isso modulam a produção de dopamina no núcleo accumbens, melhorando o humor, sem viciar
  • A cafeína sozinha age diretamente no núcleo accum bens, despejando grande
    quantidade de dopamina no córtex, o que poderia viciar
Depressão e coração
Outro grupo que está interessado nos possíveis efeitos do café para o controle da depressão são os cardiologistas. O médico brasileiro Mario Maranhão, ex-presidente da WHF (Federação Internacional de Cardiologia, na sigla em inglês), em parceria com Darcy Lima, está planejando um estudo para averiguar se essa atuação da bebida pode ter impacto sobre doenças cardíacas, principalmente enfarte. Maranhão defende a investigação com base em um outro projeto feito pela WHF e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). 'Devemos finalizar até meados de 2004 um estudo sobre a relação entre depressão e enfarte, mas já sabemos que ela é um fator de risco. Se o café pode prevenir isso então pode ser que diminua o risco ao coração.'
Maranhão pretende analisar 40 mil pessoas num período de 10 anos no mundo inteiro. Para isso, espera contar com 4 mil médicos. O estudo chegou a ser anunciado pela OMS há quatro anos, mas não teve continuidade. Os especialistas acreditam que isso ocorreu por conta do preconceito que ainda existe em relação ao café e aos malefícios atribuídos à cafeína. 'Todo mundo fala nisso, mas café não é só cafeína. Ela só representa 1% da bebida e em quantidades moderadas faz bem', defende Lima. A substância estimula o sistema nervoso reduzindo a sonolência, a apatia e a fadiga. 'Ela favorece a atividade intelectual da pessoa, deixando-a mais alerta e concentrada. Estudos mostram que há um aumento de até 15% da agilidade mental', diz.
Consumo diário adequado
Daniel das Neves
Até 10 anos:
de 100 a 200 ml (20 g de pó ou 200 mg de cafeína)*
De 11 a 15 anos:
de 200 a 350 ml (35 g de pó ou 350 mg de cafeína)*
De 16 a 20 anos:
de 400 a 450 ml (45 g de pó ou 450 mg de cafeína)*
De 21 a 60 anos:
de 400 a 500 ml (50 g de pó ou 500 mg de cafeína)*
Acima de 60 anos:
de 200 a 300 ml (30 g de pó ou 300 mg de cafeína)*
* Máximo recomendado por dia, dividido em quatro doses consumidas até o meio da tarde. Não é aconselhável o consumo à noite. Para crianças e idosos, é melhor servir com leite
Fonte: Darcy Lima, professor de Farmacologia Clínica e História da Medicina da UFRJ
Mas essa vantagem pode se transformar em dano quando a intenção é ficar acordado durante a noite para estudar ou trabalhar. 'O café é uma bebida diurna. Tomá-la à noite com esse intuito pode prejudicar a atenção e a concentração no dia seguinte. E a consolidação da memória ocorre justamente durante o sono.'
Entretanto, por mais benefícios que a cafeína possa trazer, tudo em excesso faz mal. Em quantidade superior aos 500 mg recomendados por dia (mais de quatro xícaras grandes) ela pode causar arritmia, ansiedade, estresse, insônia, dor de cabeça, irritabilidade, tremores e diarréia. Quem sofre de estresse, problemas psiquiátricos, gástricos ou cardíacos deve ter cautela, assim como pessoas com osteoporose e gestantes. A cafeína aumenta a eliminação de cálcio e, em altas doses, pode levar a abortos. Mas para causar a morte de um homem adulto, seriam necessárias de cinco a dez gramas de cafeína (cerca de 50 a 100 xícaras), algo que ninguém agüentaria tomar.
'O que queremos demonstrar é que em longo prazo o consumo de café é um hábito saudável que deve ser seguido. Não é remédio ou cura para todas as doenças, mas pode prevenir problemas futuros', afirma Lima.
Cafezinho vicia ou não?
Uma das maiores polêmicas em torno do cafezinho é sobre o suposto fator viciante da bebida.
Quem bebe com freqüência sabe que às vezes é impossível começar o dia sem uma boa dose dele e não são raras as pessoas que, na ausência do produto, relatam sintomas que parecem abstinência, como tremor ou dor de cabeça. Mas ainda não há nenhum estudo conclusivo.
'Para viciar, é preciso atingir o sistema de recompensa e gratificação do cérebro', explica a neurologista Suzana Herculano. Em 2002, um grupo de cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostrou que, em ratos, a cafeína age direto no núcleo accumbens (no centro desse sistema), liberando dopamina, substância ligada ao prazer. Drogas como morfina, cocaína e álcool também atuam nesse sistema.
Para Darcy Lopes, isso não se aplica para consumidores de café, uma vez que a bebida não tem só cafeína - defeito, aliás, que ele critica no estudo, que não considerou o café como um todo. 'A quantidade presente não é capaz de acionar o processo. A cafeína acaba se concentrando no córtex, estimulando a vigília', afirma. 'Em compensação, os ácidos clorogênicos têm efeito contrário, modulando o sistema de gratificação.'
Além disso, nunca se viu ninguém que precise cada vez mais de café, ao contrário do que ocorre com as outras drogas.

Para navegar
Para ler
  • 'The World of Caffeine', Bennett Alan Weinberg e Bonnie Bealer. Routledge. Londres. 2002
  •  
acesso em 21/11/2012 as 10:05 http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT545704-1940-2,00.html












quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CAPOEIRA

Capoeira é uma arte marcial com quase 5 séculos, desenvolvida no Brasil, por escravos oriundos de África, inicialmente como técnica de defesa.
   Baseada em tradicionais danças e rituais africanos, estes escravos praticavam Capoeira nos intervalos do trabalho, treinando quer o corpo quer a mente para situações de combate. Devido à proibição de qualquer tipo de arte marcial pelos seus donos, a capoeira continuou mas encoberta como uma "inocente" dança recreativa.
   Mais tarde, no século 17, alguns escravos fugitivos formaram "quilombos" (territórios escondidos e governados por escravos), na qual a arte capoeirista foi aperfeiçoada.
   Mas a Capoeira permanecia proibida, mesmo após a abolição da escravatura em 1888. Contudo, continuava a ser praticada pela população mais pobre, dando origem a perseguições e condenações, numa tentativa, quase bem sucedida, de erradicar a Capoeira das ruas brasileiras nos anos 20.
   Apesar da proibição, Mestre Bimba e Mestre Pastinha fundaram a primeira escola de Capoeira, em Salvador, Bahia. Mestre Bimba criou um novo estilo, a "Capoeira Regional", afastando-se da tradicional "Capoeira Angola"introduzindo novos movimentos e técnicas.
   Foi com a nova "Capoeira Regional" que o Mestre Bimba conseguiu finalmente convencer as autoridades do enorme valor cultural da Capoeira, terminando assim a proibição na década de 30.



Três estilos da capoeira 
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Angola

Capoeira Angola refere-se a toda a capoeira que mantém as tradições da época anterior à da criação do estilo Regional. Em outras palavras é a capoeira mais tradicional. Existindo em diversas áreas do país desde tempos mais remotos, notadamente no Rio de Janeiro, em Salvador e em Recife, é impossível precisar onde e quando a capoeira Angola começou a tomar sua forma atual.
O nome "Angola" já começa a aparecer com os negros que vinham para o Brasil oriundos da África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram designados na chegada ao Brasil de negros de Angola. Em alguns locais a população se referia ao jogo de capoeira como brincar de Angola e, de acordo com Mestre Noronha, oCentro de Capoeira Angola Conceição da Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana, já utilizava ilegalmente o nome capoeira Angola no início da década de 1920[16]
O nome Angola foi finalmente imortalizado por Mestre Pastinha, ao inaugurar em 23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de capoeira Angola (CECA). Pastinha foi conhecido como grande defensor da capoeira tradicional, prestigiadíssimo por capoeiristas de renome como Mestre João Grande e Mestre Moraes. Com o tempo, diversos outros grupos decapoeira tradicional passaram a adotar o nome Angola para seus estilos.
A Angola é o estilo mais próximo de como os escravos lutavam ou jogavam a capoeira. Caracterizada por ser estratégica, com movimentos furtivos executados perto do solo ou em pé dependendo da situação a enfrentar, ela enfatiza as tradições da malícia, da malandragem e da imprevisibilidade da capoeira original. Alguns angoleiros afirmam que seu domínio é muito complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também características como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação, a teatralização, a mandinga ou mesmo a brincadeira para superar o oponente.
bateria típica em uma roda de capoeira Angola é composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um agogô e um ganzuá.

Regional

A capoeira regional começou a nascer na década de 1920, do encontro de mestre Bimba com seu futuro aluno, José Cisnando Lima. Ambos acreditavam que a capoeira estaria perdendo seu valor marcial e chegaram à conclusão de que uma reestruturação era necessária. Bimba criou, então, sequências de ensino e metodizou o ensino de capoeira. Aconselhado por Cisnando, Bimba chamou sua capoeira de Luta Regional Baiana, visto que a capoeira ainda era ilegal na época.
A base da capoeira regional é a capoeira tradicional mais enxuta, com menos subterfúgios e maior objetividade. O treinamento era mais focado no ataque e no contra-ataque, com muita importância para a precisão e a disciplina. Bimba também incorporou alguns golpes de outras artes marciais, notadamente o batuque, antiga luta de rua praticada por seu pai. O uso de acrobacias e saltos era mínimo: um dos fundamentos era sempre manter ao menos uma base de apoio. Como dizia Mestre Bimba, o chão é amigo do capoeirista.
capoeira regional também introduziu na capoeira o conceito de graduações. Na academia de mestre Bimba, existiam três níveis hierárquicos: calouro, formado e formado especializado. As graduações eram determinadas por um lenço amarrado na cintura.
As tradições da roda e do jogo de capoeira foram mantidas, servindo para a aplicação das técnicas aprendidas em aula. A bateria, contudo, foi modificada, sendo composta por um único berimbau e dois pandeiros. Uma das maiores honras para um discípulo era a permissão para jogar iúna. O jogo de iúna tinha a função simbólica de promover a demarcação do grupo dos formados para o grupo dos calouros.
A única peculiaridade técnica do jogo de iúna em relação aos jogos realizados em outros momentos da roda de capoeira era a obrigatoriedade da aplicação de um golpe pré-estabelecido no desenrolar do jogo. O jogo também destacava-se pela maior habilidade dos capoeiristas que o executavam. O jogo de iúna era praticado apenas ao som do berimbau, sem palmas ou outros instrumentos, o que reforçava seu caráter solene. Ao final de cada jogo, todos os participantes aplaudiam os capoeiristas que saíam da roda.
luta regional baiana tornou-se rapidamente popular, levando a capoeira ao grande público e finalmente mudando a imagem do capoeirista, tido no Brasil até então como um marginal. Das muitas apresentações que mestre Bimba fez com seu grupo, talvez a mais conhecida tenha sido a ocorrida em 1953 para o então presidente da república Getúlio Vargas, ocasião em que teria ouvido do presidente: A capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional.

Capoeira contemporânea

A partir da década de 1970 um estilo misto começou a adquirir notoriedade, com alguns grupos unindo os fatores que consideravam mais importantes da Regional e da Angola. Notadamente mais acrobático, este estilo misto é visto por alguns como a evolução natural da capoeira, por outros como descaracterização ou até mesmo mal-interpretação das tradições capoeirísticas.
Com o tempo toda capoeira que não seguia as linhas da Regional ou da Angola, mesmo as amalgamadas com outras artes-marciais, passou a se denominar Contemporânea.

MOVIMENTOS DA CAPOEIRA
Ginga:

   O movimento básico de Capoeira. Em vez de o capoeirista se fixar numa posição, ele está sempre em movimento, efetuando esta espécie de dança, não devendo cruzar uma perna atrás  da outra. Os braços  sempre devem estar protegendo o rosto. O braço que vai à frente é o mesmo da perna que está atrás.                                                                    
Ginga
Aú:
   Também conhecido como Aú Regional
 pode ser usado na Capoeira para entrar na roda
e também como uma forma rápida
de fugir ou enganar o "adversário".

Au



Aú Angola:
   O Aú Angola é um , mas este é apenas utilizado na Capoeira Angola. A diferença do  (acima) é o fato de se dobrarem os joelhos na execução do movimento.
Au Angole


 
Cocorinha:
   A Cocorinha é um método evasivo, a fim de evitar 
pontapés circulares efetuados em curta distância.
Neste movimento é necessário que a mão que
toca no solo mantenha o equilíbrio, e, tal como
em todos os movimentos e "jogo" capoeirista,
é necessário manter sempre o contato
visual com o adversário.
Cocorinha



 
Rolê:
   O Rolê trata-se de um meio de se movimentar na "Roda", tal como a Ginga e o .  Sempre preste atenção no seu oponente!
Rolê
 
Chapa de Costas:
   O Chapa de Costas é um movimento de
Capoeira Angola, consiste num pontapé,
efeuado de costas para o adversário,
normalmente de forma a atingir a cabeça
ou o tronco do oponente.
Chapa de Costas

Benção:
   Trata-se de um pontapé frontal, utilizado quer na Capoeira Regional quer na Capoeira Angola, que consiste num movimento de força que pode surpreender o oponente. Repare no movimento do joelho. O Capoeirista levanta a joelho, deixando o adversário sem a certeza se este irá fazer a Benção, o Martelo ou qualquer outro pontapé frontal com o mesmo tipo de movimento.
Benção
 
Ponteira:

   É muito parecido com a Benção, mas
trata-se de fato de um movimento bem
diferente, visto que é bem mais rápido
e imprevisível. Na Ponteira, o capoeirista
não levanta o joelho, mas levanta logo
a perna num movimento arqueado,
apenas dobra um pouco a perna
na subida de modo a atingir com maior
impacto o peito ou estômago do oponente.

            Ponteira                                                                                   
Meia Lua de Frente:
   A partir da Ginga levanta-se a perna de trás e roda-se numa trajetória correspondente a semi-círculo. É necessário que, no movimento, não se perca a orientação. Para melhor equilibrio, empurram-se os braços em sentido contrário.                                                    
Meia lua de frente

Meia Lua de Compasso:
   Também conhecida como Rabo de Arraia.
Tal como na Meia Lua de Frente, levanta-se
a perna e roda-se de modo a se fazer um
semi-circulo, mas esta é feita com ambas
as mãos no chão e de costas voltadas
para o oponente. É um movimento muito
comum na Capoeira, que para ser eficaz
deve ser efetuado muito rapidamente.
O Capoeirista também deve ter cuidado
ao levantar a cabeça,  porque
normalmente este movimento
é respondido também com qualquer
tipo de Meia Lua.
Meia lua de compasso

Armada:
   Trata-se de um pontapé rodado muito comum em Capoeira. Parecido com uma Meia Lua, devido à rotação, começa-se, como quase sempre, a partir da Ginga. Neste caso não existe apenas um rotação da perna, mas também uma importante rotação de corpo.                                                                

Armada
 Martelo:
   Pontapé comum em Capoeira. É
necessário um bom alongamento de pernas
e equilíbrio. Tal como na Benção é
necessária a elevação de joelho, mas
a movimentação da perna é feita num
ângulo diferente. O Martelo é muito
Regional, muito competitivo, forte e rápido.
Martelo


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 mestres Bimba e Pastinha